Tango Argentino

Na Argentina, o começo do século XIX, a cidade estava em expansão e foi marcada pela vinda de imigrantes europeus, a maioria do século masculino, que deixavam sua família na Europa e chegavam de navios, para tentar a sorte em terras estrangeiras.

Depois de algum tempo, diante da demanda masculina, diversos bordéis acabaram se estabelecendo no pais. Tiveram mais de 200 casas de prostituição.

No início, o tango simulava luta entre dois homens, com faca em punho, ou era dançado por eles, com rostos virados, por pura diversão e também para treinar a dança, pois as prostitutas gostavam de dançar com quem sabia dançar.

E nesses prostibulos tocavam músicas de origem europeias, africanas e gaúchas. E destas misturas de ritmo, nasceu o tango. No início era instrumental, e mais tarde começaram a ganhar as primeiras letras, que falavam do cotidiano vivido, por eles, naquela época.

O tango representava um movimento de união, alegria e confraternização. 

O baile era corporal e provocador, com movimentos de sedução, o homem cobiça e a mulher da vida, beleza e sensualidade a dança.

Por isso, no começo, a nata da sociedade portenha, não gostava do tango, considerava a dança imprópria.

Mais tarde, uns rapazes briguentos, que treinavam pugilismo, levaram o tango para Paris, onde foi muito bem aceito e diante dos noticiários, quando o tango voltou para Argentina, teve outro status, e começou a ser dançado pela sociedade no geral